Supervisão das obras civis do Projeto de Gestão do Risco Climático Bairro Novo do Caximba

  • 7 fases de trabalho
  • |
  • 1.693 famílias impactadas

Área de atuação

Supervisão e fiscalização

Especialidade

Desenvolvimento Urbano

Abrangência

Curitiba, Paraná

Período

2022 - 2028

Escopo

Serviços técnicos especializados de apoio à supervisão de obras civis, macrodrenagem, recuperação ambiental e de infraestrutura urbana, que fazem parte do Projeto Gestão do Risco Climático Bairro Novo do Caximba – PGRC

O Consórcio TPF-Pentágono, através do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), foi contratado com objetivo de ser a empresa consultora para executar os serviços técnicos especializados de apoio à supervisão de obras civis, macrodrenagem, recuperação ambiental e de infraestrutura urbana, que fazem parte do Projeto Gestão do Risco Climático Bairro Novo do Caximba – PGRC. O projeto conta com financiamento parcial da Agência Francesa de Desenvolvimento – AFD, que inclui, entre outros componentes, investimentos para execução de obras civis, macrodrenagem e de infraestrutura urbana.

O Projeto Gestão do Risco Climático do Bairro Novo do Caximba é uma intervenção de recuperação socioambiental que tem como ponto de partida a relocação de famílias que ocupam, de forma irregular, a Área de Proteção Ambiental (APA) situada no encontro das Bacias dos Rios Barigui e Iguaçu, no extremo sul de Curitiba.

A solução proposta, para assegurar a integridade da área de proteção ambiental, bem como das condições urbanísticas adequadas para a população, contempla um conjunto de intervenções voltadas às prioridades que envolvem saneamento, meio ambiente, mobilidade e infraestrutura urbana e social. Um aspecto relevante e essencial para a viabilização do projeto refere-se à liberação da área de risco, atualmente ocupada por grande parte dos domicílios da Vila 29 de outubro. Dos 1693 domicílios que fazem parte do cadastramento realizado, 1147 serão reassentados e 546 serão regularizados.

A execução do PGRC teve início em 03 outubro de 2022. Este projeto está dividido em 7 fases. O início das obras está acontecendo pelas fases 1 e 2. E está previsto para estas fases a execução de 752 unidades habitacionais 12 comerciais e 12 vias. Todas as execuções são acompanhadas com um controle tecnológico: do concreto fornecido e da qualidade de solo; atendendo as normas técnicas e objetivando manter alto padrão.

    Mapa de abrangência do PGRC, das fases 1 a 7
    Equipe TPF-Pentágono durante supervisão das obras das fases 1 e 2 do PGRC
    Equipe TPF-Pentágono durante supervisão das obras das fases 1 e 2 do PGRC
    Equipe TPF-Pentágono durante supervisão das obras das fases 1 e 2 do PGRC
    Modelo do projeto do PGRC | Ilustração: IPPUC/Reprodução
    Projeto do Bairro Novo da Caximba, a maior intervenção socioambiental da história recente de Curitiba | Ilustração: IPPUC/Reprodução
    Equipe TPF-Pentágono durante supervisão das obras das fases 1 e 2 do PGRC
    Equipe TPF-Pentágono durante supervisão das obras das fases 1 e 2 do PGRC

    Principais atividades (Fases 1 a 7)

    FASE 1 e FASE 2

    • 752 unidades habitacionais;
    • 12 vias e todas as ações de infraestrutura urbana a serem realizadas com a implantação de sistema viário: microdrenagem, pavimentação, paisagismo, iluminação e sinalização;
    • Implantação dos sistemas de esgotamento sanitário, abastecimento de água, e Rede de Distribuição Urbana (RDU). As obras de abastecimento de água englobam a execução de anel de distribuição, rede fina, válvula redutora de pressão e acessórios. Já o sistema de esgotamento sanitário irá coletar e transportar o esgoto até a Estação de Tratamento CIC XISTO existente.

    FASE 3

    • Unidades habitacionais;
    • Vias e todas as ações de infraestrutura urbana a serem realizadas com a implantação de sistema viário: microdrenagem, pavimentação, paisagismo, iluminação e sinalização;
    • Implantação dos sistemas de esgotamento sanitário, abastecimento de água, e Rede de Distribuição Urbana (RDU).

    FASE 4

    • Regularização das habitações;
    • Vias e todas as ações de infraestrutura urbana a serem realizadas com a implantação de sistema viário: microdrenagem, pavimentação, paisagismo, iluminação e sinalização;
    • Implantação dos sistemas de esgotamento sanitário, abastecimento de água, e Rede de Distribuição Urbana (RDU).

    FASE 5

    • Unidades habitacionais;
    • Vias e todas as ações de infraestrutura urbana a serem realizadas com a implantação de sistema viário: microdrenagem, pavimentação, paisagismo, iluminação e sinalização;
    • Implantação dos sistemas de esgotamento sanitário, abastecimento de água, e Rede de Distribuição Urbana (RDU).

    FASE 6

    • Implantação de um dique para contenção de cheias. Em conjunto haverá a implantação de canal de macrodrenagem para a área protegida pelo dique. As estruturas fazem parte do sistema de macrodrenagem proposto, delimitando a área de recuperação ambiental, a ser urbanizada. A cota da crista do dique será dimensionada pelo projeto executivo, considerando um tempo de recorrência de 200 anos.

    FASE 7

    No platô do dique está prevista a implantação de um parque linear, com áreas de estar para o convívio comunitário, e equipamentos de esporte e lazer, como ciclovia e quadras esportivas. No parque também está prevista a reserva de área para que futuramente seja construído um Centro de Capacitação e Convívio para a comunidade.

    Nas partes mais baixas do dique, também compondo o parque linear. Adotando um modelo ainda inédito em Curitiba, além da estrutura tradicional de contenção de cheias e de esporte, lazer, a proposta contempla uma área reservada ao cultivo de subsistência. O plantio de flores e o aproveitamento da água residuária disponível na região já é objeto de estudos, com foco na produção agrícola urbana.